O despertador toca às 5:45. O primeiro autocarro, o que temos que apanhar, passa em frente de casa do Ashraf às 6:11. É uma jornada sem stress. Se perder o transporte para o Oman por alguma razão, vai-se depois. Mas correu tudo bem… autocarro às 6:11 em ponto, a corrida rápida até à estação de metro, o metro que passa pouco depois, a saída e as centenas de metros até aos escritórios da empresa omanita. Chegamos lá às 7:10, com vinte minutos de avanço. Já o autocarro está parado, à espera de passageiros.

Não leva muita gente. Vai quase vazio. E é um pequeno autocarro. Tudo sucede como previsto… passagem da fronteira, entrada no Omã. Os quilómetros que se acumulam.

Pensava que o Omã fosse mais deserto, de pessoas. Mas ao longo da estrada sucedem-se as aldeias e pequenas cidades. Sem parar, sempre, até Muscat. E também a capital é maior do que esperava. Longas e largas vias, tráfego intenso. Mas não entro a fundo na capital. O motorista do autocarro deixa-nos perto do Muscat Grand Mall, uma gentileza agradável que dispensa complicações para chegar a casa do Majeed. Fica ali a poucas centenas de metros, uma caminhada simples.

A minha caminha em casa do Majeed

O combinado tinha sido igualmente simples: a porta de casa ficaria aberta e só teríamos que nos infiltrar no edifício para chegar ao porto seguro. Correu muito bem, vinham pessoas a chegar ao mesmo tempo que nós e logo estávamos no agradável apartamento gigante do novo amigo.

Chegaria por volta das 16 horas e ficámos horas à conversa. Boa ligação, personalidades compatíveis, boa onda. Muita cerveja gelada, um bem precioso no Omã e animação até ao fim do serão.

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