A Comissão Europeia, através da Comissária Europeia para os Transportes, desaconselha as viagens para fora do espaço da União Europeia até ao final do ano. Na realidade, até uma altura em que a situação da pandemia de COVID-19 esteja mais controlada, idealmente com tratamento ou mesmo vacinação disponível.

As palavras da comissária, a romena Adina Valean foram: “Não recomendo que as pessoas considerem destinos fora da UE até não estarmos numa situação estável, como por exemplo com um tratamento ou com uma vacina disponível, e não penso que esse seja o cenário até final do ano“.

Na sua perspectiva, até pela posição que ocupa, o principal problema é o repatriamento, ou a sua impossibilidade, de cidadãos europeus que se encontrem afastados e sem possibilidade de regressarem pelos seus próprios meios, como sucedeu em Março e Abril deste ano. No total, foram assim repatriados 520 mil cidadãos europeus.

Segundo a comissária “essa foi a situação no início da crise e, por isso, tivemos de organizar vários voos para repatriar pessoas que estavam retidas em destinos afastados e que não puderam utilizar transportes para voltar.

Note-se que actualmente todos os países da União Europeia limitam a saída dos seus cidadãos para viagens internacionais, apesar de em alguns casos a proibição seja apenas parcial. Quanto às entradas, estão completamente banidas até meados de Maio, podendo a medida ser renovada depois disso.

 

2 COMENTÁRIOS

  1. Falta aqui um grande pormenor…os que trabalham em países fora da UE.
    Voltaram por causa da “pandemia” , deixaram os seus lugares de trabalho, querem voltar, como é evidente, então como proceder?
    Pois…irão por sua própria conta e risco. Mas, se algo acontecer, ficam entregues à sua sorte?
    É esta a solução?

    • Bem, isto é uma recomendação. Na minha modesta opinião, muito do que fazemos na vida é um risco e neste momento o jogo está mais ou menos em cima da mesa. Viajar tornou-se mais arriscado, incluindo em situações como essa. Abrir um negócio também o é. Acho que cada um deverá pesar os prós e os contras de uma decisão. Por exemplo, aqui onde vivo tenho muitos residentes estrangeiros como vizinhos. Muito deles, a maioria, optou por ficar por cá, em Portugal. Lá está, pesando os prós e contras entre aqui e lá.

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