A Qatar Airways anunciou que o seu pessoal de voo envergará um fato de protecção completo sobre o seu uniforme clássico a partir de 25 de Maio. O anúncio segue-se às medidas já divulgadas pela Air Asia e pela Philippines Airlines que vão no mesmo sentido.

Para além do fato protector o pessoal de cabine usará óculos, máscara e luvas. Quanto aos passageiros que viajem com a companhia, a partir de 25 de Maio serão obrigados a usar máscara.

Outras medidas de reforço das condições de higiene a serem adoptadas será a colocação de contentores de desinfectante de mãos na cabine, a serem usados por tripulação e passageiros.

Note-se que a Qatar Airways manteve a sua operação em cerca de 30 rotas em todo o mundo.

Cada qual terá uma opinião sobre este assunto. Pessoalmente, não creio que alguma vez seja capaz de viajar num avião que me fará sentir que vou ser submetido a uma cirurgia sem anestesia a qualquer momento ou algo pior.

A Air Asia chegou ao ponto de descrever o novo “uniforme” como o “New Normal”. Para mim, não!

2 COMENTÁRIOS

  1. Faz uma certa impressão, mas sendo verdade, todo o perigo que o virus tem…qual seria a alternativa? As companhias paradas é que não podem ficar!!!
    Só se passassem a obrigar todos os passageiros a terem uma declaração médica, em como não estão contaminados…mas, e as falsificações que poderiam acontecer?
    Como se diz em Portugal…”Em tempo de guerra não se limpam armas”!
    Por exemplo no Dubai, conheço um português que trabalha no ramo, e que se encontra ainda em casa, porque os voos ainda não começaram, e pouco ou nada está a ganhar.

    • O perigo existe mas empolado até ao infinito e como em tudo na vida acredito que as medidas devem ser proporcionais à ameaça. Se estivéssemos a falar de algo como o Ébola, com a sua taxa de contágio e mortalidade, poderia aceitar este tipo de medidas, apesar de estranhar a existência de voos comerciais em tal cenário. De resto, a alternativa existe: é a que quase todas as outras companhias adoptam. E os cafés. E os restaurantes. E os museus. E as lojas. E os hipermercados. Sem carnavais nem exageros.

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