Não me conseguirei recordar de quando conheci esta palavra: Antípodas. Mas sei que fiquei logo com a sensação de que se tratava de um vocábulo mágico, com o poder sem limites de nos levar para partes distantes. Viajar era diferente quando eu era menino. Era um exercício feito na imaginação, usando-se velhos livros como ferramentas, essenciais para o sucesso da empresa.

Foi por isso com uma expressão de entusiasmo infantil que fiquei quando descobri este mapa que hoje partilho com quem quer que aqui venha ter. Um mapa que nos indica o que existe do outro lado do planeta, onde iremos dar se começarmos a escavar neste preciso ponto onde nos encontramos e o fizermos durante um tempo incalculável e com uma resistência infinita às temperaturas mais altas que conseguirmos conceber. E aqui, um parêntisis para pedir desculpa aos terraplanistas pela blasfémia.

Portanto, tudo o que temos a fazer é visitar o Antipodes Map. Ali encontraremos dois mapas, lado a lado. No da esquerda indicamos o local de que pretendemos conhecer o antípoda. Pode ser Lisboa, por exemplo. E logo veremos que se pefurássemos o solo na capital portuguesa iríamos sair do outro lado no meio do mar, não muito longe da costa da Nova Zelândia.

O website oferece-nos alguma informação sobre o conceito de antípoda, fornece-nos definições e dá-nos algumas curiosidades geográfica envolvendo estas coisas. Por exemplo, apesar da maioria dos locais na Terra ter o seu antípoda no mar (penso que é lógico, considerando que a maioria do planeta é coberta por água), existem cidades bem que têm outra cidade como seu antípoda. E depois há os casos de grandes cidades que não tendo uma outra como antípoda, não andam longe. Como Montevideu e Seoul. Como Singapura e Quito.

Enfim, um fascinante assunto. Espero que gostem.

 

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