Felizmente só tinha uma noite para passar naquele hostel. Infelizmente em Guatapé City não há opções económicas de alojamento. Fui para outro hostel nos arredores, mas do outro lado, junto ao grande penedo de Guatapé.

Impossível chegar lá a pé. Mas isso ficaria para mais tarde. Acordei, comi qualquer coisa e pus-me a caminho. Logo à saída cravei boleia a um trabalhador da obra que estava a ser feita ali mesmo ao lado. Nem ia para Guatapé, mas não disse nada mais a não ser para eu entrar que me levaria lá. Colômbia, adoro!

Vagueei mais um pouco pela cidade. Sentei-me num café em deleite, observando os velhos vaqueiros que debatiam animadamente as incidências que só eles conheceriam. Fui a um banco onde uma super simpática menina me trocou uma nota rasgada que eu tinha por uma boa. Porreiro. Anulei uma perda potencial de cerca de 15 Euros que na Colômbia corresponde a três noites de alojamento. Fiquei-lhe agradecido e pus de novo o sorriso pateta de pura felicidade que tantas vezes andou pela minha face na América Central e especialmente na Colômbia.

Depois procurei transporte para cima. Lá achei um jipe de caixa para passageiros, que fazem as vezes de autocarros locais. Simples de encontrar o hostel. De facto afastado de Guatapé mas muito boa onda e uma vista fabulosa. Gostei muito de ali estar, à parte o barulho que outros hóspedes fizeram pela noite dentro.

Depois de instalado fui almoçar ao restaurante à beira estrada, que não tinha preços o que me preocupou um pouco, mas onde a gentil proprietária me serviu de forma honesta e generosa, fazendo-me sair de lá com uma barrigada económica de comida.

De novo para Guatapé, porque não, sem melhor para fazer, para mais um passeio pela pitoresca cidade. Sem grande novidade. Fui abaixo, estiquei as pernas pelas calçadas, e passado um pouco vim acima, para descontrair no hostel. Li, conversei com o pessoal que lá trabalhava e com outros hóspedes. E assim acabou o dia.

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