16 de Janeiro de 2024

Estou no ar há uns dez minutos. Trata-se do voo Egypt Air do Cairo para Luxor, com a duração de uma hora. Por lá deverá esperar-me o homem que me levará até ao apartamento que aluguei por quatro noites e dar-me as chaves. Pelo transporte pagarei 15 USD, depois de me ter pedido 20 USD.

O dia de hoje não foi muito diferente do de ontem. Tinha adormecido por volta das quatro e acordei às 10:30. Tinha tempo para preparar a mochila. Checkout ao meio-dia. Conversa no hostel, uns trabalhos básicos, com muita calma. Recolhi a roupa lavada que estava na corda. Vazei o meu cantinho, deixei-me estar junto à recepção até mais tarde. Saí para almoçar no libanês. Sentei-me esperei, olhei para o relógio. O serviço estava lento. Levantei-me. Afinal já não tinha assim tanto tempo livre. Voltei ao hostel, despedi-me, peguei na mochila, saí para a rua, andei um pouco, até um ponto mais adequado para encontrar o carro Uber e chamei um. 

Estava bastante trânsito. Tempo estimado para o percursó: cerca de uma hora. Ainda bem que desisti do almoço, teria sido bastante apertado. 

O condutor é excelente. Com aquele trânsito caótico levou-me até ao aeroporto com uma serenidade sem fim. Seis dias nuo Cairo basicamente a usar Uber várias vezes por dia. Aconselho.

O processo no aeroporto é tranquilo. Recebo o cartão de embarque, vou para perto das portas, como qualquer coisa, entretenho-me com pequenos nadas. Com música bem alta nos ouvidos para evitar o ruído local. 

Aproxima-se a hora. Vai haver um pequeno atraso mas vou andando até ao gato G28. Uma verificação de segurança mais apertada do que à entrada no terminal. Embarque rápido. O meu lugar é na última fila. Entretanto o sol desapareceu e é de noite. 

Voo rápido, nem tenho tempo de acabar de ver o episódio que tinha começado noutro dia. Aterramos, o meu anfitrião está à espera no exterior do terminal. De lá até casa ainda são quase 30 km. As estradas são excelentes. Os condutores, nem por isso. 

A melhor refeição no Egipto apesar da alta qualidade da concorrência.

Adoro o meu lar para os próximos três dias. Um autêntico palácio pelo qual vou pagar 20 Euros por dia. Dois quartos enormes, sala, cozinha, varanda. E muito sossego. Tranquilidade e conforto. Ao virar da esquina um adorável restaurante vegetariano, uma coisa familiar, onde tenho um jantar memorável: um copo de sumo de hibisco, arroz branco, uma sala de tomate e cebola, uma tagine de feijão branco e molho de tomate, pão e, para fechar, um chá egípcio, que é chá preto com menta, e um pratinho de tâmaras. O dono é um tipo agradável, um artista, intelectual, que houve música brasileira pela sonoridade. Adorei o serão!

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