Chegaram ao fim os dias da Islândia. Não deixarão grandes saudades. Fica a experiência e os amigos feitos. De volta ao início, à desinteressante capital do país, Rejkjavik. Quando o plano foi desenhado pensava que este último dia para rever ou visitar pontos que poderiam ter ficado de fora seria pouco. Mas foi demais. Não há de facto nada que apeteça revisitar na cidade. Acordámos, saímos juntos. Eles foram à sua vida, para uma longa semana de trabalho. E nós seguimos para a estação de autocarros onde iriamos devolver o carro alugado.

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O dia não está especialmente cinzento e, apesar de frio, bem longe do tratamento a que fomos submetidos à chegada. Correu tudo bem. Carro entregue, cacifos na estação utilizados para deixar a bagagem. Simples e eficiente. A companhia de rent-a-car oferece bilhetes para o autocarro para o aeroporto, de forma que agora só resta esperar e fazer tempo até à hora da partida.

A estação de autocarros é mais próxima do centro do que parecia. Andámos até lá, vagueando por ali, sem destino nem objectivo. O jardim em redor do lago está mais verde. É a única coisa que me ocorre. Acabámos por ir para o aeroporto umas duas horas mais cedo. Pelo menos no terminar a temperatura estaria agradável e restaria esperar pelo voos de regresso. Já há muito que ansiava pelo dia da partida. Afinal da Islândia seguiria directamente para três semanas em Praga, e naquele momento, aguardando o voo, era só no que pensava.

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