Depois de uma mão cheia de dias muito bem passados na Cidade do México, estamos de novo na estrada. É preciso uma relativamente longa travessia da urbe para chegar à estação de autocarros que serve os destinos a norte do México. Nada que um Uber não faça na perfeição, apesar de o metro chegar lá. Mas para quê complicar, com mochilas e mudanças de estação se o serviço automóvel é tão acessível por estas paragens…

Bilhetes comprados sem problemas, esperar um pouco pela partida do autocarro, mais uma vez uma estrada aborrecida, sem grandes atrações para ver pela janela… e como companhia os filmes dobrados, bem alto, a ameaçar a loucura.

Mas chegámos. Ainda é cedo. Vamos deixar as mochilas no AirBnB reservado, cientes de que o check in só poderá fazer-se à hora regulamentar, às 14:00. Prefiro não descrever o quão mal correu este alojamento, não que o local fosse mau… quem era completamente desprovido de qualquer ideia, por vaga que fosse, de hospitalidade e do negócio de acomodação era a criatura que ali trabalhava.

Mochilas deixadas, e estamos na rua para explorar um pouco da cidade. OK, as primeiras impressões, que se mantiveram, ficaram assim, na média. Uma cidade com igrejas, praças, alguns edifícios antigos. Não foi desagradável passar por aqui mas também esteve longe de ser assombroso.

Muito turismo doméstico, poucos estrangeiros. Muito poucos. De resto, pouco a contar. Estava calor e o sol estava no seu zénite. Percorremos ruas, vimos estátuas, lojas, cafés, pessoas. Andámos pelo zócalo, com alguns restaurantes em seu redor, um pequeno parque urbano. Mais praças. Igrejas coloridas, muita gente. O mundo na rua. Já se sente o espírito de Natal.

Voltámos ao alojamento para receber as chaves. Um belo apartamento, pena as pessoas que por ali tratam das coisas. E agora? Temos que encontrar outro local para mais uma noite em Queretaro. Não é fácil. Ali não quero ficar, e mesmo que quisesse, já está reservado para o dia seguinte. Passo por um hotel de aspecto simpático na mesma rua, mas recusam-se a mostrar-me os quartos disponíveis. Por causa de…? Do COVID. A paranoia. Até fiquei de boca aberta. O problema ficou em suspenso. Amanhã se verá.

Com isto a tarde está a chegar ao fim. Saímos para dar uma volta e ouve-se música numa praça próxima. Aproximamo-nos. Existe animação, música, folclore, danças. Ficamos por ali a ver um bom bocado e depois vamos a mais um passeio pela cidade, no momento em que a lua substitui o sol lá em cima, no céu.

As ruas estão cheias de vida. A iluminação acende-se. Há efeitos natalícios. Uns quilómetros e umas quantas fotografias depois é tempo de regressar a casa. Uma coisa boa naquele alojamento é a localização, perto de tudo e ao mesmo tempo super sossegado.

 

 

 

 

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