9 de Maio de 2024

Namibia. O próximo destino. Não é só mais um país visitado, uma marca no mapa. A Namíbia estava na minha mira há uns anos, desde que vi um episódio da excelente série Painting With Light, que combina fotografia com viagens. E o que vi foi fascinante. Claro que a produção de um programa tem meios que não possuo, pode deslocar-se a locais que me estão interditos, visitar atracções que parecem não ter ninguém porque no dia de filmagens mais ninguém foi autorizado a entrar. Mas seja como for sabia que queria visitar.

Surgiu a oportunidade com uma promoção aos preços certos para a altura certa. Cerca de 600 euros, com saída de Faro, uma curta e confortável escala em Frankfurt e depois um longo voo de mais de 10 horas para Windhoek. E foi assim.

Portanto hoje, dia 9 de Maio de 2023 acordei cedo. Tinha que tomar um antibiótico às 7:30 e com tanta coisa para fazer já não voltei ao sono. Depois, foi sempre a abrir. Tarefas e mais tarefas, algumas relacionadas com a viagem, outras nem tanto.

Foi até ao último instante, mas com um atraso de apenas cinco minutos estava tudo pronto. O Uber demorou mais cinco minutos a chegar-me à porta e depois um alegre percurso até ao aeroporto de Faro com o Sayed, um indiano nascido no Dubai mas que quis experimentar outra vida em Portugal.

Com uma eficácia germânica foi feito o embarque e dez minutos antes das 15:25 do horário estava tudo pronto. Agora, duas coisas a apontar sobre a primeira experiência com a Lufthansa: primeiro, nunca tinha visto um check-in para uma reserva para duas pessoas ter de ser feito em separado, causando o caos na hora de escolher os lugares e duplicando tarefas. Mau. Segundo, não é todos os dias que embarco sem uma prova de identidade ser necessária. Assim deveria ser sempre. 

O voo foi uma coisa santa. Nada de crianças, nem vizinhos barulhentos. Tudo na sua perfeita ordem, embarque rápido e organizado, o povo todo sentadinho dez minutos antes da hora de partida. Na realidade a descolagem até atrasou um pouco, cerca de vinte minutos, mas terá sido por questões aeroportuárias.

Depois foram oito horas e meia de qualidade e placidez. Um voo mesmo muito bom, com uma tripulação profissional e simpática, boa comida, umas prendinhas entre refeições, espaço agradável entre assentos, bons filmes na consola.

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