16 de Maio de 2024
Este foi um dia essencialmente para descansar, mas uma volta pela baixa de Swakopsmund não poderia faltar. Dizem que ao contrário de qualquer outra cidade namibiana aqui há até coisas para ver. Não sei se concorde. Uns quantos edifícios da era alemã. Um farol. Um par de más praias.
Seja como for é a base ideal para um par de dias de pausa. Bons supermercados, bancos e multibancos, casas de câmbio, reparação de pneus, bons restaurantes e cafés. Há aqui isso tudo. E muito comércio. Também existem excelentes opções de alojamento – no meu caso o pequeno apartamento do turismo de habitação Rustic Inn foi uma excelente escolha.
Em Swakopsmund sofri um pouco com o calor. Parece que não é normal, como se o verão se tivesse esquecido de algo nesta terra e tivesse regressado para procurar. Felizmente o alojamento era bem fresco e o braseiro ficava à porta.
De manhã percorremos as principais ruas, vendo os edifícios históricos mais importantes, como a antiga estação de caminhos de ferro, transformada hoje em hotel de luxo. Mesmo do outro lado da rua da nossa casa um dos prédios mais elaborados da cidade, encimado com uma figura de Atlas.
Vimos o farol, passámos em frente ao museu da cidade sem o visitar e admirei-me um pouco ao ver um monumento aos soldados alemães caídos durante as campanhas de pacificação (como se dizia nos tempos da minha escola primária) na Namíbia.
Com alguma frequência somos abordados por uns tipos que fazem o mesmo e têm a mesma conversa. Querem gravar o nome dos visitantes numa esfera de madeira. Sem perguntar, sem indicar um valor. Truques.
O tempo passa e o calor aperta. De repente percebo que estamos já próximos de casa o que acaba por ser uma boa notícia. Antes de regressar uma passagem pelo multibanco e depois por um belo supermercado.
O dia passou-se em casa. Afinal era parte do plano: recuperar energia e descansar. Especialmente agora que começo a sentir-me engripado. Nada de especial. Sem febre mas com um certo cansaço que penso estar relacionado, o nariz fungão, alguns espirros, uma garganta por vezes dorida.
A meio da tarde, com a temperatura a começar a descer, saímos de carro para encontrar algumas geocaches. Nada de especial mas tudo vagamente interessante: visitámos uma sede de escoteiros, um bairro residencial para gente endinheirada, um campo de golfe com um café bem agradável e depois a entrada dos campos de sal e uma estação radionaval desactivada.
Foi uma boa volta e de repente já não faltava muito para o por-do-sol, sinal de que está na hora de regressar.
Estava-me a dar fome. Pensei em comer um superbife mas não quis gastar esse dinheiro. Ponderei regressar ao restaurante indiano da véspera. Mas acabei em casa com uma tigela de Corn Flakes (enchida três vezes).
Já de barriguinha cheia, um passeio junto ao mar em boa altura de ver o sol deitar-se no horizonte, atrás do mar. E depois o serão, descansado, em casa, aproveitando para por algum trabalho em dia.