Numa altura em que se começa a sentir o regresso a uma normalidade possível, há muita gente, especialmente no nosso meio, das viagens, a pensar no futuro da aviação civil. Quando será que apanhar um avião voltará a ser banal? Que medidas de segurança relativamente à pandemia serão tomadas nos primeiros tempos, antes do surgimento de uma vacina ou da aquisição da imunidade de grupo?
Algumas companhias aéreas já tornaram obrigatório o uso de máscaras, o que é perfeitamente natural. É o mínimo, dir-se-ia. Desde 4 de Maio a Lufthansa, JetBlue, GermanWings e Brussels Airlines passaram a impor o tal uso de máscara.
Mas há alguma curiosidade sobre os equipamentos aeroportuários que serão criados para aumentar a segurança sanitária nas suas instalações e, por consequência, durante os voos.
Nessa linha, o aeroporto de Hong Kong apresentou uma máquina multi-funções que desinfecta os passageiros e a sua roupa ao mesmo tempo que lhes mede a temperatura corporal.
A rotina do CleanTech, como é chamado o equipamento, demora 40 segundos, o que será um tempo considerável se todos os passageiros tiverem que passar por ele. A desinfecção é efectuada através de moderna tecnologia de fotocatalização e nano-agulhas, ao mesmo tempo que é projectado um spray desinfectante convencional.
O aeroporto está também a levar a cabo alguns testes para a desinfecção eficiente de superfícies de alto risco, como puxadores de portas, botões e cadeiras